A pergunta do título é interessante heim! Pois muitas pessoas não pararam ainda pra pensar na resposta quando o assunto é arquitetura ou decoração, e quando chegam ao arquiteto pedindo por um projeto sempre esbarram nessa questão na hora do briefing. É importante ressaltar que um bom briefing resulta em projetos melhores, ou seja, que irão atender com louvor as expectativas do cliente.
Não saber qual é o seu estilo não irá te impedir de ter um belo projeto, mas as chances de erro por parte do arquiteto aumentam, e muitas vezes não significa que o arquiteto não te entendeu, mas a bagagem do profissional é tão vasta que compilar as ideias sem ter um bom norte acaba sendo um desafio perigoso.
Mas depois dessa conversinha que está por vir, acredito que as ideias irão se abrir e pelo menos você poderá dizer o que não gosta.
Então para facilitar categorizamos três grupos básicos de estilo, existem muitos, mas não vamos nos estender. Podemos parar para pensar também que não estamos condicionados a projetar seguindo a risca um único estilo, os estilos podem se misturar em um projeto e ganhar muito mais autenticidade. Basta ter uma boa balança criativa para não pecar na mão.
Vou falar de um primeiro estilo que remete muitas vezes ao campo, ou praia, mas que de forma alguma está descartado dos cenário urbanos. Aqui são explorados os materiais da forma mais primitiva possível, deixando evidente a naturalidade das texturas, cores e formas. Madeira, linho, cordas, tijolos aparentes são exemplos de materiais que compõem esse estilo. Dependendo da composição pode ter um ar de fazenda também.
O estilo urbano carrega um traço mais forte, o oposto do natural, é tudo mais industrializado e tecnológico. Tem a presença do cimento, metais, e cores mais sérias, cinza e preto são os carros chefe nesse estilo. Muitas vezes materiais mais leves e naturais são incorporados na composição do espaço para quebrar o aspecto mais frio. Para os gostos mais descontraídos pode-se brincar com cor e peças irreverentes.
Esse estilo tem uma estética mais ornamentada e um “Q” monárquico europeu. Nos nossos projetos, em particular, são raros os projetos que utilizamos esse estilo. Quando ocorre fica apenas em algum detalhe. Lustres, cristais, boiseries, capitonês, arabescos, dourados traduzem o Clássico. Nesse estilo “mais” é sempre “mais” e o perigo pode morar aí. Cuidado com os exageros!
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